domingo, 8 de maio de 2011



Eu não sei por que eu me tornei parecida com um cão. Se nasci assim ou a vida me fez desta maneira. Passei minha vida toda agindo de maneira fiel as pessoas de maneira em geral, e sou até reconhecida por ser assim. Fiel e leal.
O problema é que talvez como um cão eu espere atenção das pessoas, não espero fingimento, não espero que me agradem pra eu ser boazinha e ficar quieta dentro da minha casinha. E não lata, não morda, não faça bagunça e sujeira fora do momento esperado.
Talvez a pior coisa que um cão pode sentir é que seu dono não goste dele ou finja gostar...
Às vezes acho que os gatos com toda sua independência viva melhor que os cães. Eu hoje queria ser um gato.
(Aline)


sei que o assunto é sério, mas não pude deixar de me divertir um pouco com as váris metáforas que me vieram à mente, por isso peço desculpas pela minha impertinência e me dou o direito de ser um pouco avoada como um passarinho... não levem a mal as comparações, sejam bstante ingênuos até, pra não maldarem as associações, sejamos puros como cordeirinhos... apesar de me ver melhor como uma galinha choca, rodeada de pintinhos debaixo da asa, esse arquétipo da lealdade canina também me impressiona... dá pra me imaginar fácil, sentada aos pés de algumas pessoas, com a cabeça apoiada em seus joelhos, recebendo aquele clássico afago no pelo, ops, quer dizer, cabelo, rs... tenho entendido melhor essa coisa do vínculo entre animais e pessoas, mas ao contrário do que dizem... quanto mais conheço das minhas cadelas, mas eu gosto das pessoas... isso porque acho que a amizade sincera é possível, nos conquista e vence várias diferenças... é claro que as negligências dóem, mas também somos negligente às vezes... também consigo me ver como gata, arredia, independente, presunçosa, só buscando carinho quando a carência bate... o bom é ser múltiplo, abanar o rabinho, no bom sentido, é claro, rs, mas mostrar as unhas de vez em quando... isso quando a vida não exigir que sejamos peixe, abrindo e fechando a boca, enquanto só se observa a maré... enquanto isso é melhor mesmo aproveitarmos a ausência do dono, dos cachorros e dos gatos, pra dar aquela festa, ass. ratinha...
(Ana)





Tem poucos dias disse a uma amiga que me sentia como um bicho grande preso numa jaula, andando de um lado para o outro, tentando manter vivo algo selvagem que talvez nem tenha conhecido ou lembre direito, mas que não permite o sono esticado sob o sol. Na verdade, fora da jaula nem saberia o que fazer.
Definitivamente não tenho a docilidade, a paciência e a humildade dos cães, nem a elegância e independência dos gatos. Também não me vejo como nenhum desses bichos trabalhadores e úteis, muito menos os organizados como abelhas e formigas. Para peixe de aquário tembém não sirvo, seria um daqueles suicidas, que aparecem de manhã no chão da sala. Sou confusa demais para ser bicho, não ia dar certo. Mas se eu fosse escolher hoje, acho que seria daqueles que vivem agarrados às pedras na beira do mar, aguardando tranquila o tsunami. Ou então ser um bicho preguiça, espantar turista e tomar banho de sol...
(Neysi)

Um comentário:

Anônimo disse...

Direto ao ponto,como sempre...
Um beijo.

Roberto